quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Para que competir?
Em um texto anterior, falei aqui sobre a questão da individualidade e coletividade na questão ambiental e, aqui, gostaria de lançar outras idéias para reflexão de vocês.
Como dito no final do texto anterior, a raiz da individualidade se encontra no sistema capitalista, onde as pessoas são sempre levadas a possuir e possuir, muitas vezes sem preocupação com o próximo e com o meio ambiente.
Esta concepção de sociedade valoriza a competição entre as pessoas, começando na escola, onde uma criança é sempre levada a ser melhor que as demais, tanto nas notas como em atividades esportivas.
Em muitas escolas, observamos a concepção de competição já na abertura de jogos internos, com a disputa entre as equipes para ver quem a melhor, sem a valorização do processo de participação
E a partir da escola, vivemos no mundo da competição, onde de modo geral, o que importa é sempre ser o melhor e, algumas vezes, não importando os meios para alcançar determinado fim, pois o mais importante é ser o vencedor.
Não estou querendo afirmar que sou contra determinadas competições, incluindo as atividades esportivas, mas, torna-se necessário rever a idéia de “se vencer de todo jeito”, onde o maior objetivo deveria ser o crescimento coletivo, através a convivência e o respeito entre as pessoas.
Esta competição acelerada entre as pessoas provoca efeito imediato sobre os recursos naturais e o meio ambiente, que são utilizados de forma irracional, na busca do lucro e crescimento da propriedade privada, que são fundamentais no capitalismo.
Com a competição entre as pessoas, chegamos ao que se chama de uma pessoa com sucesso ou fracassada, sempre se baseando naquilo que se tem ou conquista, não importando como.
Você já pensou no significado da palavra sucesso? E o que é uma pessoa fracassada?
Dentro da lógica da sociedade em que vivemos, para ter sucesso, você precisará ganhar muito dinheiro e viver muito bem, pois o tamanho do sucesso é medido pelos bens materiais que se conquista. Algumas pessoas, por exemplo, só sente vitoriosas e com sucesso ao comprar um carro mesmo que viva apertada para mantê-lo. Não é esta lógica, que levam as pessoas a trocar aparelhos de celular rotineiramente, mesmo que o anterior se encontre em perfeito estado?
Caso você não conquiste bens materiais, a sociedade capitalista te considera uma pessoa fracassada e sem planos para crescer, mesmo que você se considere super feliz com seu modo de vida.
E esta lógica provoca efeito danoso sobre o meio ambiente, pois sempre se vai querer mais e mais, ocasionando a necessidade de ampliar o uso e a exploração dos recursos naturais para produção de bens de consumo.
Não devemos deixar de ressaltar que a individualidade das pessoas não permite que se pense em ações coletivas, como pro exemplo, a organização social e sindical, buscando a possibilidade de uma melhor qualidade de vida para a sociedade de modo geral, observando que é mais importante, em alguns casos, a satisfação individual.
É importante registrar que a concepção do capitalismo se encontra enraizada em toda sociedade, seja entre aqueles que têm maiores condições financeiras como entre aquelas pessoas que residem nas favelas, onde podemos observar a dificuldade da grande maioria participar de processo de construção coletiva.
Compreendo que só através de um processo educativo e com muita organização política e social, começaremos a mudar o atual estágio da sociedade, revendo a forma de relação entre as pessoas e com o próprio meio ambiente.
Como dito no final do texto anterior, a raiz da individualidade se encontra no sistema capitalista, onde as pessoas são sempre levadas a possuir e possuir, muitas vezes sem preocupação com o próximo e com o meio ambiente.
Esta concepção de sociedade valoriza a competição entre as pessoas, começando na escola, onde uma criança é sempre levada a ser melhor que as demais, tanto nas notas como em atividades esportivas.
Em muitas escolas, observamos a concepção de competição já na abertura de jogos internos, com a disputa entre as equipes para ver quem a melhor, sem a valorização do processo de participação
E a partir da escola, vivemos no mundo da competição, onde de modo geral, o que importa é sempre ser o melhor e, algumas vezes, não importando os meios para alcançar determinado fim, pois o mais importante é ser o vencedor.
Não estou querendo afirmar que sou contra determinadas competições, incluindo as atividades esportivas, mas, torna-se necessário rever a idéia de “se vencer de todo jeito”, onde o maior objetivo deveria ser o crescimento coletivo, através a convivência e o respeito entre as pessoas.
Esta competição acelerada entre as pessoas provoca efeito imediato sobre os recursos naturais e o meio ambiente, que são utilizados de forma irracional, na busca do lucro e crescimento da propriedade privada, que são fundamentais no capitalismo.
Com a competição entre as pessoas, chegamos ao que se chama de uma pessoa com sucesso ou fracassada, sempre se baseando naquilo que se tem ou conquista, não importando como.
Você já pensou no significado da palavra sucesso? E o que é uma pessoa fracassada?
Dentro da lógica da sociedade em que vivemos, para ter sucesso, você precisará ganhar muito dinheiro e viver muito bem, pois o tamanho do sucesso é medido pelos bens materiais que se conquista. Algumas pessoas, por exemplo, só sente vitoriosas e com sucesso ao comprar um carro mesmo que viva apertada para mantê-lo. Não é esta lógica, que levam as pessoas a trocar aparelhos de celular rotineiramente, mesmo que o anterior se encontre em perfeito estado?
Caso você não conquiste bens materiais, a sociedade capitalista te considera uma pessoa fracassada e sem planos para crescer, mesmo que você se considere super feliz com seu modo de vida.
E esta lógica provoca efeito danoso sobre o meio ambiente, pois sempre se vai querer mais e mais, ocasionando a necessidade de ampliar o uso e a exploração dos recursos naturais para produção de bens de consumo.
Não devemos deixar de ressaltar que a individualidade das pessoas não permite que se pense em ações coletivas, como pro exemplo, a organização social e sindical, buscando a possibilidade de uma melhor qualidade de vida para a sociedade de modo geral, observando que é mais importante, em alguns casos, a satisfação individual.
É importante registrar que a concepção do capitalismo se encontra enraizada em toda sociedade, seja entre aqueles que têm maiores condições financeiras como entre aquelas pessoas que residem nas favelas, onde podemos observar a dificuldade da grande maioria participar de processo de construção coletiva.
Compreendo que só através de um processo educativo e com muita organização política e social, começaremos a mudar o atual estágio da sociedade, revendo a forma de relação entre as pessoas e com o próprio meio ambiente.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Uma visão coletiva para a questão ambiental
Caminhando pelas ruas, observamos que muitas pessoas têm o hábito de jogar lixo nas vias públicas e terrenos baldios, cabendo a pergunta: Por que isto ocorre se já foram realizadas tantas campanhas através da mídia, mostrando os problemas que o lixo pode ocasionar?
Onde se encontra ponto crucial deste problema?
Compreendo que algo deve ser realizado para que ocorram mudanças concretas de grande parte da população, diminuindo, portanto, os problemas provocados pelo lixo sobre o meio ambiente e na vida das pessoas.
Antes de tudo, torna-se necessário deixar nítido, que não concordo que a culpa recai exclusivamente naquelas pessoas que efetuam o descarte do lixo de forma inadequada, logo não há sentido em campanhas centradas em idéias como: “Povo limpo é povo desenvolvido” ou “povo educado não joga lixo na rua”, pois tais idéias não realizam o aprofundamento das causas dos problemas, centralizando tudo na população.
A problemática desta questão envolve a visão que as pessoas possuem daquilo que é individual e coletivo, sempre valorizando a individualidade e desprezando o coletivo, por não se sentir inserido no mesmo.
Assim ao jogar o lixo nas vias públicas e terrenos baldios, as pessoas não consideram os danos que poderão causar para sociedade e o meio ambiente.
Neste contexto, o que importa é se livrar do problema que o lixo esteja causando a si, empurrando tal problema para outras pessoas, verificando-se uma visão indidualista, com a idéia de "se não me atingir, não estou nem ligando para outras pessoas".
Vê-se, aqui, a necessidade urgente de campanha educativa sobre este assunto ou qualquer outro dentro da temática ambiental, deva começar discutindo o princípio da individualidade e coletividade, deixando evidente que vivemos conectados, onde seremos afetados por qualquer dano a outro ser humano e sobre o meio ambiente.
A sustentabilidade de uma campanha se constituirá pela ampliação da consciência das pessoas, elevando o nível de organização e participação popular nas esferas governamentais na busca de soluções para os problemas que atingem a sociedade.
Neste sentido, ressalto, ainda, que qualquer ação de coleta seletiva só será exitosa se for centrada na idéia de coletividade, onde as pessoas devem ser conscientizadas sobre os ganhos coletivos a ser obtidos com a prática de separação dos resíduos na sua origem, levando a minimização dos problemas de descarte do lixo e contribuindo com uma melhoria da vida dos (as) catadores (as) de materiais recicláveis.
Naturalmente, que para aprofundar a questão da individualidade, deveremos compreender que a raiz de tudo se encontra no capitalistmo, que é altamente individualista, logo com a construção da consciência coletiva, estaremos provocando mudanças dentro da sociedade capitalista e construindo uma nova relação social entre as pessoas.
Onde se encontra ponto crucial deste problema?
Compreendo que algo deve ser realizado para que ocorram mudanças concretas de grande parte da população, diminuindo, portanto, os problemas provocados pelo lixo sobre o meio ambiente e na vida das pessoas.
Antes de tudo, torna-se necessário deixar nítido, que não concordo que a culpa recai exclusivamente naquelas pessoas que efetuam o descarte do lixo de forma inadequada, logo não há sentido em campanhas centradas em idéias como: “Povo limpo é povo desenvolvido” ou “povo educado não joga lixo na rua”, pois tais idéias não realizam o aprofundamento das causas dos problemas, centralizando tudo na população.
A problemática desta questão envolve a visão que as pessoas possuem daquilo que é individual e coletivo, sempre valorizando a individualidade e desprezando o coletivo, por não se sentir inserido no mesmo.
Assim ao jogar o lixo nas vias públicas e terrenos baldios, as pessoas não consideram os danos que poderão causar para sociedade e o meio ambiente.
Neste contexto, o que importa é se livrar do problema que o lixo esteja causando a si, empurrando tal problema para outras pessoas, verificando-se uma visão indidualista, com a idéia de "se não me atingir, não estou nem ligando para outras pessoas".
Vê-se, aqui, a necessidade urgente de campanha educativa sobre este assunto ou qualquer outro dentro da temática ambiental, deva começar discutindo o princípio da individualidade e coletividade, deixando evidente que vivemos conectados, onde seremos afetados por qualquer dano a outro ser humano e sobre o meio ambiente.
A sustentabilidade de uma campanha se constituirá pela ampliação da consciência das pessoas, elevando o nível de organização e participação popular nas esferas governamentais na busca de soluções para os problemas que atingem a sociedade.
Neste sentido, ressalto, ainda, que qualquer ação de coleta seletiva só será exitosa se for centrada na idéia de coletividade, onde as pessoas devem ser conscientizadas sobre os ganhos coletivos a ser obtidos com a prática de separação dos resíduos na sua origem, levando a minimização dos problemas de descarte do lixo e contribuindo com uma melhoria da vida dos (as) catadores (as) de materiais recicláveis.
Naturalmente, que para aprofundar a questão da individualidade, deveremos compreender que a raiz de tudo se encontra no capitalistmo, que é altamente individualista, logo com a construção da consciência coletiva, estaremos provocando mudanças dentro da sociedade capitalista e construindo uma nova relação social entre as pessoas.
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
08 de outubro: Che vive!
Em 08 de outubro de 1967, ocorria, na Bolívia, o assassinato de Ernesto Che Guevara, personagem que se tornou um ícone para diversas pessoas em grande parte do mundo.
Mas, por que desta admiração por Che Guevara?
Che se tornou um símbolo por sua luta contra as injustiças e pela defesa permanente do explorado, defendendo suas idéias de forma decisiva, combatendo a exploração decorrente da sociedade capitalista, não aceitando a prepotência norte-americana sobre os demais países do Continente e do restante do mundo.
Não podemos esquecer sua disciplina militante nas ações que se envolveu, seja durante as guerrilhas militares para a tomada de poder em Cuba e no período que esteve contribuindo com o Governo Revolucionário daquele país, assim como na luta que desenvolveu contra o imperialismo após sair do território cubano, que culminou com a sua morte.
Apesar das tentativas de destruir a importância histórica de Che Guevara por parte dos defensores do imperialismo, observa-se que este homem foi um revolucionário na sua essência, mantendo ideais humanistas em busca da melhoria social para os excluídos em diversas partes do mundo.
Mas, o que significa admirar a história de Che nos dias de hoje?
Antes de tudo, admirar a história de Che não significa ter idolatria pelo mesmo, pois, aí, estaríamos criando mito ou um deus, esquecendo que ele foi uma pessoa com erros e virtudes, igual a qualquer um ou uma de nós.
Compreendo que é necessário participar de forma consciente das lutas contra as mazelas do capitalismo, lembrando uma das frases do próprio Che: “Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros”.
Então, não podemos aceitar passivamente a situação de exploração e injustiças do sistema capitalista, buscando nos envolver na construção de uma sociedade mais justa e sustentável e que garanta melhor qualidade de vida para as pessoas.
Um admirador ou admiradora de Che, que fica parado, sem participar da construção de uma sociedade mais justa, é, como certa vez me falou um amigo, chamado Austro Queiróz, um traidor ou traidora de sua causa e de sua história.
A construção deste mundo mais justo é uma ação coletiva, onde, cada pessoa pode participar e contribuir para as mudanças através de lutas de diversas formas, sempre acreditando que a união da classe trabalhadora irá derrubar as estruturas impostas pelo capitalismo e como Che Guevara afirmou: “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira”.
O processo coletivo é algo dinâmico, onde sempre precisaremos estar aceitando as mudanças e como foi dito pelo Che: “Deixe o mundo mudar você e você poderá mudar o mundo”.
Então, amigos e amigas, vamos participar das mudanças....
Mas, por que desta admiração por Che Guevara?
Che se tornou um símbolo por sua luta contra as injustiças e pela defesa permanente do explorado, defendendo suas idéias de forma decisiva, combatendo a exploração decorrente da sociedade capitalista, não aceitando a prepotência norte-americana sobre os demais países do Continente e do restante do mundo.
Não podemos esquecer sua disciplina militante nas ações que se envolveu, seja durante as guerrilhas militares para a tomada de poder em Cuba e no período que esteve contribuindo com o Governo Revolucionário daquele país, assim como na luta que desenvolveu contra o imperialismo após sair do território cubano, que culminou com a sua morte.
Apesar das tentativas de destruir a importância histórica de Che Guevara por parte dos defensores do imperialismo, observa-se que este homem foi um revolucionário na sua essência, mantendo ideais humanistas em busca da melhoria social para os excluídos em diversas partes do mundo.
Mas, o que significa admirar a história de Che nos dias de hoje?
Antes de tudo, admirar a história de Che não significa ter idolatria pelo mesmo, pois, aí, estaríamos criando mito ou um deus, esquecendo que ele foi uma pessoa com erros e virtudes, igual a qualquer um ou uma de nós.
Compreendo que é necessário participar de forma consciente das lutas contra as mazelas do capitalismo, lembrando uma das frases do próprio Che: “Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros”.
Então, não podemos aceitar passivamente a situação de exploração e injustiças do sistema capitalista, buscando nos envolver na construção de uma sociedade mais justa e sustentável e que garanta melhor qualidade de vida para as pessoas.
Um admirador ou admiradora de Che, que fica parado, sem participar da construção de uma sociedade mais justa, é, como certa vez me falou um amigo, chamado Austro Queiróz, um traidor ou traidora de sua causa e de sua história.
A construção deste mundo mais justo é uma ação coletiva, onde, cada pessoa pode participar e contribuir para as mudanças através de lutas de diversas formas, sempre acreditando que a união da classe trabalhadora irá derrubar as estruturas impostas pelo capitalismo e como Che Guevara afirmou: “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira”.
O processo coletivo é algo dinâmico, onde sempre precisaremos estar aceitando as mudanças e como foi dito pelo Che: “Deixe o mundo mudar você e você poderá mudar o mundo”.
Então, amigos e amigas, vamos participar das mudanças....
domingo, 4 de outubro de 2009
Dia de São Francisco de Assis
"Senhor, fazei-me instrumento de Vossa paz...".
Independente de se ter religião ou não, quem nunca ouviu sobre esta oração? A "Oração da Paz" ou "Oração de Sáo Francisco de Assis", que é homenegeado no dia de hoje, 04 de outubro, e é considrado como o “Patrono da Ecologia e da Paz”.
São Francisco de Assis viveu uma vida religiosa, marcada pela doação e amor ao próximo, atendendo aos pobres, necessitados e doentes, mantendo uma relação de respeito com os animais e com a naturezae questionando a sociedade burguesa, andando com os seus seguidores, despojados de luxo e riqueza, com roupas simples.
Infelizmente, muitos vêem a vida de São Francisco de Assis de forma romântica, devido ao seu processo de doação, sem aprofundar sobre sua prática e idéias.
A história deste homem, nos leva refleitir em nosso compromisso em defesa do meio ambiente, pois, certamente, se vivesse nos dias atuais, São Francisco de Assis estaria questionando a forma que a sociedade humana vem se relacionando com o meio ambiente, através do uso irracional dos recursos naturais.
Observamos, não se pode pensar na história de São Francisco de Assis sem pensar no momento que vivemos no Planeta, onde o ser humano vêm numa prática excessiva de consumo, buscando sempre ter mais e mais, sem perceber que assim ocasiona a destruição do meio ambientee, em consequencia, sua própria destruição.
A vida de São Francisco deve se servir de exemplo para qualquer ser humano, independente de credo religioso, pois ele sempre se mostrou irmão de todas pessoas, sem preconceito e descriminação, sendo uma fonte inspiradora para que cada um ou uma de nós avalie sua prática com relação ao próximo e com a natureza.
Não seria errado afirmar que este homem foi o percusor da idéia da sustentabilidade sócio-ambiental, que pode ser notado no “Cântico das Criaturas”, onde no final da oração, ele afirmava:
Independente de se ter religião ou não, quem nunca ouviu sobre esta oração? A "Oração da Paz" ou "Oração de Sáo Francisco de Assis", que é homenegeado no dia de hoje, 04 de outubro, e é considrado como o “Patrono da Ecologia e da Paz”.
São Francisco de Assis viveu uma vida religiosa, marcada pela doação e amor ao próximo, atendendo aos pobres, necessitados e doentes, mantendo uma relação de respeito com os animais e com a naturezae questionando a sociedade burguesa, andando com os seus seguidores, despojados de luxo e riqueza, com roupas simples.
Infelizmente, muitos vêem a vida de São Francisco de Assis de forma romântica, devido ao seu processo de doação, sem aprofundar sobre sua prática e idéias.
A história deste homem, nos leva refleitir em nosso compromisso em defesa do meio ambiente, pois, certamente, se vivesse nos dias atuais, São Francisco de Assis estaria questionando a forma que a sociedade humana vem se relacionando com o meio ambiente, através do uso irracional dos recursos naturais.
Observamos, não se pode pensar na história de São Francisco de Assis sem pensar no momento que vivemos no Planeta, onde o ser humano vêm numa prática excessiva de consumo, buscando sempre ter mais e mais, sem perceber que assim ocasiona a destruição do meio ambientee, em consequencia, sua própria destruição.
A vida de São Francisco deve se servir de exemplo para qualquer ser humano, independente de credo religioso, pois ele sempre se mostrou irmão de todas pessoas, sem preconceito e descriminação, sendo uma fonte inspiradora para que cada um ou uma de nós avalie sua prática com relação ao próximo e com a natureza.
Não seria errado afirmar que este homem foi o percusor da idéia da sustentabilidade sócio-ambiental, que pode ser notado no “Cântico das Criaturas”, onde no final da oração, ele afirmava:
“Louvado sejas, meu Senhor
Por nossa irmã, a mãe Terra
Que nos sustenta e governa
E produz frutos diversos
E coloridas flores e ervas.”
Vê-se nesta oração, que São Francisco de Assis manteve o maior respeito com os recursos naturais e os seres vivos do Planeta, reconhecendo a importância da Terra para nossas vidas, o que, ainda, não é compreendido e praticado por muitas pessoas nos dias de hoje.
Encerrando, retorno ao início do texto e deixo, para nossa reflexão, a “Oração da Paz” ou “Oração de São Francisco”:
“Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:consolar, que ser consolado;compreender, que ser compreendido;amar, que ser amado.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:consolar, que ser consolado;compreender, que ser compreendido;amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.”
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