Caminhando pelas ruas, observamos que muitas pessoas têm o hábito de jogar lixo nas vias públicas e terrenos baldios, cabendo a pergunta: Por que isto ocorre se já foram realizadas tantas campanhas através da mídia, mostrando os problemas que o lixo pode ocasionar?
Onde se encontra ponto crucial deste problema?
Compreendo que algo deve ser realizado para que ocorram mudanças concretas de grande parte da população, diminuindo, portanto, os problemas provocados pelo lixo sobre o meio ambiente e na vida das pessoas.
Antes de tudo, torna-se necessário deixar nítido, que não concordo que a culpa recai exclusivamente naquelas pessoas que efetuam o descarte do lixo de forma inadequada, logo não há sentido em campanhas centradas em idéias como: “Povo limpo é povo desenvolvido” ou “povo educado não joga lixo na rua”, pois tais idéias não realizam o aprofundamento das causas dos problemas, centralizando tudo na população.
A problemática desta questão envolve a visão que as pessoas possuem daquilo que é individual e coletivo, sempre valorizando a individualidade e desprezando o coletivo, por não se sentir inserido no mesmo.
Assim ao jogar o lixo nas vias públicas e terrenos baldios, as pessoas não consideram os danos que poderão causar para sociedade e o meio ambiente.
Neste contexto, o que importa é se livrar do problema que o lixo esteja causando a si, empurrando tal problema para outras pessoas, verificando-se uma visão indidualista, com a idéia de "se não me atingir, não estou nem ligando para outras pessoas".
Vê-se, aqui, a necessidade urgente de campanha educativa sobre este assunto ou qualquer outro dentro da temática ambiental, deva começar discutindo o princípio da individualidade e coletividade, deixando evidente que vivemos conectados, onde seremos afetados por qualquer dano a outro ser humano e sobre o meio ambiente.
A sustentabilidade de uma campanha se constituirá pela ampliação da consciência das pessoas, elevando o nível de organização e participação popular nas esferas governamentais na busca de soluções para os problemas que atingem a sociedade.
Neste sentido, ressalto, ainda, que qualquer ação de coleta seletiva só será exitosa se for centrada na idéia de coletividade, onde as pessoas devem ser conscientizadas sobre os ganhos coletivos a ser obtidos com a prática de separação dos resíduos na sua origem, levando a minimização dos problemas de descarte do lixo e contribuindo com uma melhoria da vida dos (as) catadores (as) de materiais recicláveis.
Naturalmente, que para aprofundar a questão da individualidade, deveremos compreender que a raiz de tudo se encontra no capitalistmo, que é altamente individualista, logo com a construção da consciência coletiva, estaremos provocando mudanças dentro da sociedade capitalista e construindo uma nova relação social entre as pessoas.
Onde se encontra ponto crucial deste problema?
Compreendo que algo deve ser realizado para que ocorram mudanças concretas de grande parte da população, diminuindo, portanto, os problemas provocados pelo lixo sobre o meio ambiente e na vida das pessoas.
Antes de tudo, torna-se necessário deixar nítido, que não concordo que a culpa recai exclusivamente naquelas pessoas que efetuam o descarte do lixo de forma inadequada, logo não há sentido em campanhas centradas em idéias como: “Povo limpo é povo desenvolvido” ou “povo educado não joga lixo na rua”, pois tais idéias não realizam o aprofundamento das causas dos problemas, centralizando tudo na população.
A problemática desta questão envolve a visão que as pessoas possuem daquilo que é individual e coletivo, sempre valorizando a individualidade e desprezando o coletivo, por não se sentir inserido no mesmo.
Assim ao jogar o lixo nas vias públicas e terrenos baldios, as pessoas não consideram os danos que poderão causar para sociedade e o meio ambiente.
Neste contexto, o que importa é se livrar do problema que o lixo esteja causando a si, empurrando tal problema para outras pessoas, verificando-se uma visão indidualista, com a idéia de "se não me atingir, não estou nem ligando para outras pessoas".
Vê-se, aqui, a necessidade urgente de campanha educativa sobre este assunto ou qualquer outro dentro da temática ambiental, deva começar discutindo o princípio da individualidade e coletividade, deixando evidente que vivemos conectados, onde seremos afetados por qualquer dano a outro ser humano e sobre o meio ambiente.
A sustentabilidade de uma campanha se constituirá pela ampliação da consciência das pessoas, elevando o nível de organização e participação popular nas esferas governamentais na busca de soluções para os problemas que atingem a sociedade.
Neste sentido, ressalto, ainda, que qualquer ação de coleta seletiva só será exitosa se for centrada na idéia de coletividade, onde as pessoas devem ser conscientizadas sobre os ganhos coletivos a ser obtidos com a prática de separação dos resíduos na sua origem, levando a minimização dos problemas de descarte do lixo e contribuindo com uma melhoria da vida dos (as) catadores (as) de materiais recicláveis.
Naturalmente, que para aprofundar a questão da individualidade, deveremos compreender que a raiz de tudo se encontra no capitalistmo, que é altamente individualista, logo com a construção da consciência coletiva, estaremos provocando mudanças dentro da sociedade capitalista e construindo uma nova relação social entre as pessoas.
Caro Ademir aqui de Natal-RN lei seu blog e segue poesia de minha autoria inspirada no tema por voce tratado
ResponderExcluirseu amigo Alexndre(Ex MDF-que morou na vila dos milagres-Ibura)
Blasé
A cidade
Que filma, que flagra, que multa
Não me enxerga e nem me escuta
A cidade
De carros, de pedra e cimento
É cruel e sem sentimento
Na cidade sou invisível
Para o sul e para o norte
A cidade a meia noite
È minha fada da morte
E me oculta a toda hora
E dia a dia me consome
E me mastiga e me devora
Como bolacha creme crak
Crok! Crok! Crak! Crak!
E me come com coca-cola
Como coca! Como cola!
A cidade é meu inferno
E isso tudo e moderno
Pois não me submete a dor
Pois com ela só faço sexo
Jamais fizemos amor
Só tenho dez anos de idade
E sou O VELHO desta cidade
Sou dejeção social
Silenciosa explosiva
Dez invernos
E ninguém me aquece
Até a coleta me esquece
Sou LIXO não reciclável
Sou LIXO sem perspectiva
Pois nesta MODERNA cidade
A coleta é também SELETIVA
Pois nessa cidade MODERNA
Sou dejeção social
Sou um aborto social
Papel...Vidro...Plástico...Metal.....
Capitão Mouro – Novembro 2008
Exato, Ademir. Precisamos pensar que tudo que enviamos ao mundo, volta para nós, como as coisas que jogamos no mar e ele joga de volta na praia. O cuidado com o espaço público (coletivo) precisa começar na consciência de cada um. Abraço.
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