Estamos chegando ao dia 31 de outubro, quando o povo brasileiro irá definir os rumos do país para os próximos quatro anos, escolhendo através do voto entre Dilma e Serra, quem assumirá a Presidência da República.
Não é surpresa para nenhuma pessoa que acompanha este Blog, qual é a minha opção nesta eleição, que é a candidatura de Dilma, pela necessidade de se dar continuidade as conquistas dos oito anos do Governo Lula, buscando sua consolidação, bem como impedir o retorno dos tucanos do PDSB ao poder, os quais foram responsáveis por uma política de privatização, que ocasionou a perda de parte do patrimônio do povo brasileiro, aonde Lula inverteu este quadro, fortalecendo os órgãos da administração federal, inclusive com a realização de diversos concursos públicos.
A vitória de Dilma nos leva a continuidade da participação da sociedade nas definições de políticas públicas através de conferências sobre diversos temas (meio ambiente, direitos humanos, comunicação, educação, mulher, entre outros), garantindo o controle social em tais políticas, fundamental em qualquer democracia.
Não se pode ter ilusão das promessas do candidato tucano, muitas das quais fruto de pura demagogia, como, por exemplo, a promessa de pagamento de 13º salário para os beneficiários do programa bolsa família, que sempre foi objeto de crítica dos aliados de Serra e que agora, em pleno período eleitoral, ele promete manter.
A falta de propostas concretas para o país faz com que Serra busque manter a discussão sobre temas religiosos e questões como o aborto, buscando contar com apoio de setores conservadores católicos e evangélicos, não oferecendo contribuições para um debate sobre questões sociais e econômicas.
A sociedade brasileira não pode e não deve ficar refém da tentativa de tornar o processo eleitoral um fórum de debate de dogmas religiosos, os quais naturalmente necessitam ser aprofundados e discutidos, porém de uma forma racional e sem um clima sectário, como se observa atualmente nas colocações de alguns religiosos, com o risco de criar um movimento semelhante ao fundamentalismo oriental.
Entendo que o processo eleitoral não deve ser construído na base da concepção religiosa das pessoas, mas sim na avaliação se suas propostas irão beneficiar a maioria da sociedade, afinal todos ex-governantes brasileiros se declararam adeptos de religiões cristãs e as condições de vida do povo durante muito tempo não mudou praticamente nada, apesar de muitos deles serem vistos nas missas e cultos durante suas gestões.
Deve se registrar que o processo eleitoral não traz por si só as melhorias almejadas pelo povo brasileiro, havendo a necessidade que os segmentos sociais se façam presentes na luta pelos direitos dos mais necessitados, impedindo que as diferenças sociais sejam ampliadas entre nós, criandomecanismos para diminuição dos efeitos do capitalismo na sociedade brasileira.
A vitória de Dilma representa uma trincheira de combate ao processo de exclusão no Brasil, assim como foi o Governo Lula, tendo como exemplo, programas como o PROUNI, que levou milhares de jovens pobres e negros para universidades, além da criação de escolas técnicas fora das regiões metropolitanas, bem como a geração recorde de empregos no país.
Do ponto de vista regional, não se pode esquecer que a Região Nordeste passou a ser olhada de forma diferenciada durante o Governo Lula, havendo a implantação de grandes obras, cuja consolidação se dará na administração de Filma, lembrando que tal fato não se deu durante o governo tucano, que só tinha olhos para a região Sudeste
Saliento, ainda, que Dilma deverá contribuir com a organização do povo latino americano e dos países do terceiro mundo na defesa de interesses comuns, não havendo submissão aos Estados Unidos, como foi praxe no governo tucano e vem sendo defendido por Serra.
Finalizando, convoco você, leitor ou leitora deste blog, a uma reflexão séria sobre seu voto no dia 31 de outubro, já que não há espaço para experiências erradas no Brasil, logo se deve apostar e votar em quem vem mudando a face do país ou seja em Dilma.
E isso aí Ademir.
ResponderExcluirVamos à vitória, pelo bem do Brasil e, principalmente, do povo nordestino.
Veronilton Farias