quinta-feira, 8 de outubro de 2009

08 de outubro: Che vive!

Em 08 de outubro de 1967, ocorria, na Bolívia, o assassinato de Ernesto Che Guevara, personagem que se tornou um ícone para diversas pessoas em grande parte do mundo.
Mas, por que desta admiração por Che Guevara?
Che se tornou um símbolo por sua luta contra as injustiças e pela defesa permanente do explorado, defendendo suas idéias de forma decisiva, combatendo a exploração decorrente da sociedade capitalista, não aceitando a prepotência norte-americana sobre os demais países do Continente e do restante do mundo.
Não podemos esquecer sua disciplina militante nas ações que se envolveu, seja durante as guerrilhas militares para a tomada de poder em Cuba e no período que esteve contribuindo com o Governo Revolucionário daquele país, assim como na luta que desenvolveu contra o imperialismo após sair do território cubano, que culminou com a sua morte.
Apesar das tentativas de destruir a importância histórica de Che Guevara por parte dos defensores do imperialismo, observa-se que este homem foi um revolucionário na sua essência, mantendo ideais humanistas em busca da melhoria social para os excluídos em diversas partes do mundo.
Mas, o que significa admirar a história de Che nos dias de hoje?
Antes de tudo, admirar a história de Che não significa ter idolatria pelo mesmo, pois, aí, estaríamos criando mito ou um deus, esquecendo que ele foi uma pessoa com erros e virtudes, igual a qualquer um ou uma de nós.
Compreendo que é necessário participar de forma consciente das lutas contra as mazelas do capitalismo, lembrando uma das frases do próprio Che: “Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros”.
Então, não podemos aceitar passivamente a situação de exploração e injustiças do sistema capitalista, buscando nos envolver na construção de uma sociedade mais justa e sustentável e que garanta melhor qualidade de vida para as pessoas.
Um admirador ou admiradora de Che, que fica parado, sem participar da construção de uma sociedade mais justa, é, como certa vez me falou um amigo, chamado Austro Queiróz, um traidor ou traidora de sua causa e de sua história.
A construção deste mundo mais justo é uma ação coletiva, onde, cada pessoa pode participar e contribuir para as mudanças através de lutas de diversas formas, sempre acreditando que a união da classe trabalhadora irá derrubar as estruturas impostas pelo capitalismo e como Che Guevara afirmou: “Os poderosos podem matar uma, duas ou três rosas, mas jamais conseguirão deter a primavera inteira”.
O processo coletivo é algo dinâmico, onde sempre precisaremos estar aceitando as mudanças e como foi dito pelo Che: “Deixe o mundo mudar você e você poderá mudar o mundo”.
Então, amigos e amigas, vamos participar das mudanças....

Um comentário:

  1. Oi Ademir, legal, parabéns por este texto.
    A data de morte de Che, deve ser alterada(1067).
    Um abraço
    Cila

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