A ONU (Organização das Nações Unidas) instituiu, em 1992, que o dia 22 de março seria reservado para celebração do “Dia Mundial da Água”, buscando despertar a consciência da humanidade para a problemática da questão dos recursos hídricos e, no caso do Brasil, o Congresso Nacional definiu, no ano seguinte, que, na referida data deveria, ser celebrado também o “Dia Nacional da Água”.
Observa-se a cada ano, a partir de então, a realização de atividades relacionadas ao Dia em diversas partes do mundo, e, atualmente, os eventos extrapolam a único dia, sendo realizada a “Semana da Água”, envolvendo segmentos da sociedade, como escolas, associações, entidades religiosas e órgãos públicos, entre outros.
Apesar da celebração anual ocorrida no dia 22 de março e as atividades de toda “Semana da Água”, observamos a situação alarmante no tocante aos recursos hídricos em âmbito mundial, devido às agressões decorrentes das ações humanas, ocasionando prejuízos para saúde pública e para o meio ambiente, comprovando a necessidade de ações permanentes sobre a questão da água.
Verifica-se que o ser humano demonstra não reconhecer a importância dos recursos hídricos para manutenção da própria espécie no planeta, já que não há sobrevivência humana sem água potável, o que a ONU apresentou no Artigo 5º da “Declaração Universal dos Direitos da Água”, aprovada em 1992, onde se lê: “A água não é somente uma herança dos nossos predecessores, ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras”.
Verifica-se que o ser humano demonstra não reconhecer a importância dos recursos hídricos para manutenção da própria espécie no planeta, já que não há sobrevivência humana sem água potável, o que a ONU apresentou no Artigo 5º da “Declaração Universal dos Direitos da Água”, aprovada em 1992, onde se lê: “A água não é somente uma herança dos nossos predecessores, ela é, sobretudo, um empréstimo aos nossos sucessores. Sua proteção constitui uma necessidade vital, assim como uma obrigação moral do homem para com as gerações presentes e futuras”.
Em 1854, o cacique indígena Seatle enviou uma carta ao Presidente dos Estados Unidos, que desejava comprar as terras de seu povo, onde em um trecho se lê: “Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Os rios carregam nossas canoas e alimentam nossas crianças. Se lhes vendemos nossa terra, vocês devem lembrar e ensinar a seus filhos que os rios são nossos irmãos e seus também, E, portanto, vocês devem dar aos rios a bondade que dedicam a qualquer irmão”, logicamente, chegamos a conclusão que este ensinamento não foi e não vem sendo seguido, visto a situação de poluição e contaminação dos rios e os demais cursos de água, onde não podemos afirmar que o ser humano mantêm uma relação de irmandade com os mesmos.
A ação humana vem prejudicando ciclo natural da água, pois os recursos hídricos utilizados não são devolvidos adequadamente a natureza, devido ao desperdiço, desmatamento, solo impermeabilizado, queimadas, uso de agrotóxicos, disposição inadequada de resíduos sólidos, lançamento de esgoto sanitário e de efluentes industriais, apesar da existência de diversas legislações de proteção dos recursos hídricos e da indicação do Artigo 7º da referida Declaração da ONU que afirma: “A água não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. De maneira geral, sua utilização deve ser feita com consciência e discernimento para que não se chegue a uma situação de esgotamento ou de deterioração da qualidade das reservas atualmente poluídas”.
A população mais pobre é a que mais sofre os efeitos negativos dos danos provocados sobre os recursos hídricos nos centros urbanos e na área rural, diante a utilização de água que não recebeo devido tratamento e pela própria escassez do líquido, provocando a disseminação de doenças e elevado índice de mortes, principalmente de crianças.
Compreendo que apesar do quadro acima, existem esperanças que a situação seja revertida, que passa pela elevação do nível de consciência da população, através de ações regulares voltadas para a problemática da água, onde a escola tem uma função primordial, envolvendo o corpo estudantil em ações voltadas para mudanças de hábitos e costumes e na defesa da preservação dos recursos hídricos.
A mudança da situação passa, também, pelo envolvimento dos segmentos sociais na discussão de questões relacionadas a água, garantindo a participação popular e o controle social sobre o tema, que,certamente, possibilitará a consolidação de direitos e deveres individuais e coletivos sobre o uso da água.
Ademir,
ResponderExcluirParabéns pelo comentário.
Na verdade todo dia deve ser comemorado
como Dia da Água.
O tema deve fazer parte do cotidano, pela mídia, escolas, etc.
É preciso, sempre, abordar o assunto.
Somente assim, acredito, pode-se alcançar
um número cada vez maior de pessoas, no sentido de conscientizá-las.
Abraço.
Veronilton