Dentro da dinâmica da sociedade capitalista, qual é a compreensão que se tem da sustentabilidade ambiental?
Será que existem condições para se ter um “desenvolvimento sustentável” em uma sociedade que se alimenta do lucro, aonde o “Ter” é mais importante do que o “Ser”?
Os questionamentos acima se tornam necessários visto que a defesa do meio ambiente e bandeira da sustentabilidade se encontram incluídas na agenda de diversos segmentos da sociedade, muitos dos quais com interesses antagônicos dentro da estrutura do capitalismo.
Sendo assim, é, no mínimo, curioso observar campanhas de algumas empresas nacionais e multinacionais que defendem questões como “consumo sustentável”, nos levando a refletir se tais campanhas não passam de um jogo de publicidade, já que a preservação ambiental é, atualmente, considerada uma atitude politicamente correta.
Compreendo que não dá para acreditar em tais campanhas, já que estas empresas continuam explorando seus empregados e suas empregadas, e não se pode falar em sustentabilidade ambiental de forma isolada, sem se observar aspectos como sustentabilidade social, econômica, política, educacional, entre outras.
Entendo que o debate sobre sustentabilidade deve, necessariamente, incluir a qualidade de vida das pessoas, buscando ver como a exploração capitalista afeta o nosso dia a dia e, em conseqüência, o meio ambiente, ocasionando um processo de uso irracional dos recursos naturais para produção de bens de consumo de parte da sociedade, bem como para sobrevivência daqueles que se encontram excluídos socialmente.
Este quadro mundial se torna cada vez mais preocupante diante as catástrofes que se observa em várias partes do Planeta, com enchentes, secas, queimadas, terremotos, entre outros problemas, sendo a reação da natureza pela forma de relacionamento do ser humano com os recursos naturais decorrente da concepção da exploração e da conquista do lucro.
Compreendo que existem saídas para esta situação, a qual passa pelo fato de se incluir a discussão sobre o capitalismo dentro da agenda ambiental, buscando demonstrar que reais melhorias da qualidade de vida das pessoas e do meio ambiente só se concretizarão com um novo modelo de sociedade, onde se possa viver com oportunidades e direitos iguais para todos e todas.
Diante a importância das ações de educação ambiental, compreendo que qualquer trabalho educativo também deve abordar a dinâmica capitalista e seus efeitos sobre os recursos naturais e o ser humano, contribuindo, assim, com a ampliação do nível de consciência das pessoas, elevando o nível de participação popular e controle social na discussão do tema ambiental e de outros temas, sendo, então, mais um instrumento para construção das mudanças estruturais que se almeja no capitalismo.
Finalizando é importante ressaltar que o avanço neste debate irá proporcionar a separação do “joio do trigo”, mostrando quem é quem na defesa da sustentabilidade ambiental, observando o que de fato cada segmento social pretende alcançar na questão ambiental ou se, apenas, ocorre um discurso demagógico sobre o assunto.
O CAPITALISMO É PRODUTO DE UMA SOCIEDADE INDIVIDUALISTA, FORMADA E ALIMENTADA POR MENTES PRIVADAS, ASSIM COMO TODA MENTE É. A INSUFICIÊNCIA DA ANÁLISE POLÍTICA É A DE PENSAR SER AS PESSOAS INOCENTES LEVADAS POR UM SISTEMA. ISTO É INOCÊNCIA E NÃO VAI NA ORIGEM DO PROBLEMA. A SOCIEDADE É QUE CRIA SEUS SITEMAS E OS ALIMENTA, MAS O INDIVIDUALISMO QUE GEROU ESSA MISÉRIA DE RELAÇÃO ESTA NA MENTE QUE POSSUI UM MODUS OPERANDI(MODO DE OPERAÇÃO)MILENAR QUE É DE ACUMULAR E ISSO É UM CONDICIONAMENTO QUE PODE SER DESCONDICIONADO, QUANDO O ENTE HUMANO SUPERAR SEUS MEDOS DE SOBREVIVÊNCIA,SEU EGO(QUE É A IMAGEM DE SI MESMO)E DESENVOLVER O AMOR E A COMPAIXÃO POR SI E POR TUDO QUE É VIDA. NO MAIS É TROCAR DE SISTEMA E LEVAR PARA O O OUTRO A VELHA SOCIEDADE MEDROSA,EGOICA E SEM HUMANIDADE. EVANDRO ARAÚJO
ResponderExcluirOi Amigo Ademir! O teu Blog é muito legal. Sou tua fã. Você sabe disso. Um abraço em todos.
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