A COP-15, em Copenhague, chegou ao fim e a humanidade continua esperando que se celebre tratado para minimizar os efeitos decorrentes das mudanças climáticas e do aquecimento global, já que, conforme noticiado, o resultado de todo debate ali realizado foi uma “carta de intenções”, sem apoio de todos participantes, empurrando para a Conferência do próximo ano, que ocorrerá no México, qualquer definição sobre o assunto.
Observarmos que não ocorreu definição sobre a taxa de redução dos gases- estufa, conforme recomendação do IPCC- Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática -, buscando evitar uma alta de temperatura superior a 2ºC C em relação aos níveis do período pré-industrial.
Em tese, os países concordam que a temperatura não deve subir acima de 2º C, porém, como cada um irá informar, posteriormente, como irá contribuir para evitar tal elevação através de estabelecimentos de metas específicas, sem haver, um monitoramento e controle dos órgãos mundiais e, somente consultas e análises.
Na “carta de intenções”, os países ricos se comprometem em repassar US$ 30 bilhões nos próximos três anos para ajudar nações pobres a lidar com as alterações climáticas, sem a definição da origem de parte dos recursos, bem como deverão ser aplicados, havendo, ainda, a perspectiva dessa ajuda subir para US$ 100 bilhões por ano, entre 2013 e 2020.
Em uma análise da COP-15, verificamos que ocorreu uma vitória daqueles que tem o interesse em manter a situação no estado que se encontra, mantendo o lucro da empresas sem reversão do quadro de degradação ambiental e emissão de gases poluentes na atmosfera.
Compreendemos que a Conferência de Copenhague não apresentou resultados concretos, pois, na realidade, qualquer questão relacionada ao controle da emissão dos gases depende, necessariamente, de mudanças no sistema de produção da sociedade capitalista, pois os interesses econômicos não devem se sobressair a questão ambiental e ao próprio futuro do planeta.
Em conseqüência da falta de decisão em Copenhague e enquanto se aguarda que os governantes cheguem a um consenso, continuaremos observando o êxodo dos refugiados ambientais, pessoas excluídas socialmente e expulsas de suas terras devido as catástrofes no meio ambiente, decorrentes de ações humanas, como secas, enchentes, queimadas, entre outras.
Contudo, podemos afirmar que a COP-15 deixa grandes presentes para humanidade na semana que antecede o Natal e que presentes seriam estes?
O primeiro deles é que a sociedade civil não pode e não deve esperar que os governantes encontrem, isoladamente, soluções para a questão das mudanças climáticas, havendo a necessidade de ampla mobilização dos segmentos sociais em busca dos problemas que vêem causando aflições em todo planeta.
A repressão sobre os manifestantes em Copenhague é uma demonstração do temor dos governamentais com a mobilização mundial em busca de soluções para os efeitos negativos do aquecimento global, portanto, cada vez mais a sociedade civil mundial tem que se encontrar mobilizada na defesa das questões ambientais e da vida no planeta.
Um segundo presente de Copenhague, é que a solução da problemática das mudanças climáticas depende da implantação de práticas sustentáveis em toda parte do mundo, passando a se ter uma relação harmoniosa com o meio ambiente, incluindo a diminuição dos atuais padrões de consumo e, como conseqüência, o excessivo descarte de resíduos na natureza.
A implantação de práticas sustentáveis depende, logicamente, na mudança de estilo de vida das pessoas, dando maior importância ao “SER do que o ter”, bem como iniciar um processo concreto de superação do sistema capitalista, pois, a raça humana continuará correndo risco de sobreviver enquanto tal sistema imperar, conforme Copenhague acaba de registrar.
Observarmos que não ocorreu definição sobre a taxa de redução dos gases- estufa, conforme recomendação do IPCC- Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática -, buscando evitar uma alta de temperatura superior a 2ºC C em relação aos níveis do período pré-industrial.
Em tese, os países concordam que a temperatura não deve subir acima de 2º C, porém, como cada um irá informar, posteriormente, como irá contribuir para evitar tal elevação através de estabelecimentos de metas específicas, sem haver, um monitoramento e controle dos órgãos mundiais e, somente consultas e análises.
Na “carta de intenções”, os países ricos se comprometem em repassar US$ 30 bilhões nos próximos três anos para ajudar nações pobres a lidar com as alterações climáticas, sem a definição da origem de parte dos recursos, bem como deverão ser aplicados, havendo, ainda, a perspectiva dessa ajuda subir para US$ 100 bilhões por ano, entre 2013 e 2020.
Em uma análise da COP-15, verificamos que ocorreu uma vitória daqueles que tem o interesse em manter a situação no estado que se encontra, mantendo o lucro da empresas sem reversão do quadro de degradação ambiental e emissão de gases poluentes na atmosfera.
Compreendemos que a Conferência de Copenhague não apresentou resultados concretos, pois, na realidade, qualquer questão relacionada ao controle da emissão dos gases depende, necessariamente, de mudanças no sistema de produção da sociedade capitalista, pois os interesses econômicos não devem se sobressair a questão ambiental e ao próprio futuro do planeta.
Em conseqüência da falta de decisão em Copenhague e enquanto se aguarda que os governantes cheguem a um consenso, continuaremos observando o êxodo dos refugiados ambientais, pessoas excluídas socialmente e expulsas de suas terras devido as catástrofes no meio ambiente, decorrentes de ações humanas, como secas, enchentes, queimadas, entre outras.
Contudo, podemos afirmar que a COP-15 deixa grandes presentes para humanidade na semana que antecede o Natal e que presentes seriam estes?
O primeiro deles é que a sociedade civil não pode e não deve esperar que os governantes encontrem, isoladamente, soluções para a questão das mudanças climáticas, havendo a necessidade de ampla mobilização dos segmentos sociais em busca dos problemas que vêem causando aflições em todo planeta.
A repressão sobre os manifestantes em Copenhague é uma demonstração do temor dos governamentais com a mobilização mundial em busca de soluções para os efeitos negativos do aquecimento global, portanto, cada vez mais a sociedade civil mundial tem que se encontrar mobilizada na defesa das questões ambientais e da vida no planeta.
Um segundo presente de Copenhague, é que a solução da problemática das mudanças climáticas depende da implantação de práticas sustentáveis em toda parte do mundo, passando a se ter uma relação harmoniosa com o meio ambiente, incluindo a diminuição dos atuais padrões de consumo e, como conseqüência, o excessivo descarte de resíduos na natureza.
A implantação de práticas sustentáveis depende, logicamente, na mudança de estilo de vida das pessoas, dando maior importância ao “SER do que o ter”, bem como iniciar um processo concreto de superação do sistema capitalista, pois, a raça humana continuará correndo risco de sobreviver enquanto tal sistema imperar, conforme Copenhague acaba de registrar.
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