Chegamos ao fim do mês de novembro, quando, novamente, se comemorou “O Mês da Consciência Negra’, em homenagem a memória de Zumbi, líder do Quilombo dos Palmares.
Durante todo mês, ocorreram diversas manifestações no território brasileiro, buscando denunciar as práticas de racismo ainda reinante na sociedade e buscando garantir os direitos da população negra.
Neste momento, cabe salientar que o debate sobre a questão racial deve fazer parte permanente da agenda da sociedade, logo não podemos nos prender, exclusivamente, ao mês de novembro para debater e ver este problema, já que o preconceito continua forte em muitos setores dessa sociedade.
Com a leitura e conhecimento da história de Zumbi e do Quilombo dos Palmares, observamos a necessidade urgente da revisão dos livros escolares, os quais repassam e transmitem a idéia da classe dominante, ou seja, da civilização branca, que escravizou o povo negro e dizimou o povo índio.
Enquanto essa revisão não ocorrer, continuará se propagando que a libertação dos negros com o fim da escravidão no Brasil escravos se deu graças à bondade da Princesa Izabel e da elite da época, supervalorizando o ato assinado em 13 de maio de 1888, sem reconhecer o processo que o antecedeu.
Não podemos deixar de lembrar que para Princesa Izabel assinar ao ato de abolição da escravatura, ocorreu muitas lutas populares no Brasil, como a permanente fuga dos negros e negras dos engenhos e fazendas, a formação dos quilombos, a Revolta dos Malês na Bahia, a Cabanagem no Pará, a Revolta dos Balaios no Maranhão, entre outras.
Vemos, então, que a assinatura da dita Lei Áurea em 13 de maio de 1888, nada mais foi que a capitulação da elite dominante de que não poderia continuar com a escravidão no Brasil, diante a eclosão de revoltas populares em diversos locais do país, faltando, inclusive, com a assinatura de tal Lei, a criminalização daqueles que constituíram a escravidão no país.
Além da revisão dos livros escolares, vê-se a importância de criar mecanismos concretos de combate a intolerância religiosa por diversos segmentos sociais, que não respeitam as práticas religiosas da população negra, devendo ser salientando que numa sociedade que se diz laica, as pessoas praticantes de religiões de matriz africana devem ser respeitadas assim como são as que praticam religiões de origem judaico-cristãs, bem as demais religiões existentes entre nós, além daquelas pessoas que afirmam ser ateístas.
A idéia de uma democracia racial brasileira continuará sendo uma utopia, enquanto não se garantir os direitos da população negra, que continua relegada em segundo plano, com grande parte excluída socialmente, havendo, portanto, a necessidade da criação de mecanismos que busquem proporcionar que os negros e as negras possam se tornar atores dentro da sociedade.
Observamos, então, que o debate realizado, anualmente, durante o mês de novembro é um momento de reflexão de uma realidade nacional que, diariamente, necessita ser avaliada e transformada, sem o que continuaremos presenciando práticas raciais entre nós.
Cada um ou uma de nós, que temos a consciência do mal causado pelo racismo, deve contribuir pelo fim do preconceito racial do ponto de vista pessoal e coletivo, transformando a utopia de democracia racial em uma realidade para a sociedade brasileira.
Durante todo mês, ocorreram diversas manifestações no território brasileiro, buscando denunciar as práticas de racismo ainda reinante na sociedade e buscando garantir os direitos da população negra.
Neste momento, cabe salientar que o debate sobre a questão racial deve fazer parte permanente da agenda da sociedade, logo não podemos nos prender, exclusivamente, ao mês de novembro para debater e ver este problema, já que o preconceito continua forte em muitos setores dessa sociedade.
Com a leitura e conhecimento da história de Zumbi e do Quilombo dos Palmares, observamos a necessidade urgente da revisão dos livros escolares, os quais repassam e transmitem a idéia da classe dominante, ou seja, da civilização branca, que escravizou o povo negro e dizimou o povo índio.
Enquanto essa revisão não ocorrer, continuará se propagando que a libertação dos negros com o fim da escravidão no Brasil escravos se deu graças à bondade da Princesa Izabel e da elite da época, supervalorizando o ato assinado em 13 de maio de 1888, sem reconhecer o processo que o antecedeu.
Não podemos deixar de lembrar que para Princesa Izabel assinar ao ato de abolição da escravatura, ocorreu muitas lutas populares no Brasil, como a permanente fuga dos negros e negras dos engenhos e fazendas, a formação dos quilombos, a Revolta dos Malês na Bahia, a Cabanagem no Pará, a Revolta dos Balaios no Maranhão, entre outras.
Vemos, então, que a assinatura da dita Lei Áurea em 13 de maio de 1888, nada mais foi que a capitulação da elite dominante de que não poderia continuar com a escravidão no Brasil, diante a eclosão de revoltas populares em diversos locais do país, faltando, inclusive, com a assinatura de tal Lei, a criminalização daqueles que constituíram a escravidão no país.
Além da revisão dos livros escolares, vê-se a importância de criar mecanismos concretos de combate a intolerância religiosa por diversos segmentos sociais, que não respeitam as práticas religiosas da população negra, devendo ser salientando que numa sociedade que se diz laica, as pessoas praticantes de religiões de matriz africana devem ser respeitadas assim como são as que praticam religiões de origem judaico-cristãs, bem as demais religiões existentes entre nós, além daquelas pessoas que afirmam ser ateístas.
A idéia de uma democracia racial brasileira continuará sendo uma utopia, enquanto não se garantir os direitos da população negra, que continua relegada em segundo plano, com grande parte excluída socialmente, havendo, portanto, a necessidade da criação de mecanismos que busquem proporcionar que os negros e as negras possam se tornar atores dentro da sociedade.
Observamos, então, que o debate realizado, anualmente, durante o mês de novembro é um momento de reflexão de uma realidade nacional que, diariamente, necessita ser avaliada e transformada, sem o que continuaremos presenciando práticas raciais entre nós.
Cada um ou uma de nós, que temos a consciência do mal causado pelo racismo, deve contribuir pelo fim do preconceito racial do ponto de vista pessoal e coletivo, transformando a utopia de democracia racial em uma realidade para a sociedade brasileira.
Isso. Embora que democracia seja um sistema falido em minha consepção, acredito que poderemos ter um mundo mais equânime com o resultado destas lutas.
ResponderExcluirAxé e salve Malunguinho, Nosso guerreiro pernambucano.
L'Omi.