Chegamos a 20 de novembro, o Dia da Consciência Negra!
Neste dia, em 1695, morria Zumbi, que nunca aceitou ser escravo e buscou construir uma sociedade livre no Quilombo dos Palmares, sendo o maior líder daquele local e que foi combatido pelos poderosos da época até seu assassinato.
O Dia da Consciência Negra, criado pelo movimento negro, além de representar uma homenagem a Zumbi, objetiva ampliar o combate sobre o preconceito racial existente na sociedade brasileira e a necessidade de se criar condições para que a população negra seja respeitada e possa viver com dignidade.
Hoje é uma ótima oportunidade de reflexão sobre quais são os espaços ocupados pela população afro-descendente nas diversas esferas sociais, se tem seus direitos garantidos e se são tratados de forma igualitária as pessoas de pele branca.
Esta reflexão não é para manter feridas abertas, mas sim para buscar formas de cura para as mesmas, pois só aprofundando o debate sobre o tema é que a sociedade brasileira conseguirá acabar com a mazela do racismo ainda existente entre nós.
A história de Zumbi foi uma eterna busca de viver em liberdade e, atualmente, nós, negros e negras continuam lutando por liberdade, para que possamos viver a cultura e religiosidade da raça afro-brasileira, sem que seja considerada simplesmente como parte do folclore brasileiro.
Uma das questões fundamentais para se alcançar esta liberdade se relaciona a necessidade do Brasil ser um Estado realmente laico, respeitando as diversas expressões religiosas, incluindo aquelas de matriz africana, e até o direito das pessoas serem ateístas sem nenhuma forma de discriminação.
Neste sentido, as ações preconceituosas contra os seguidores do candomblé e demais religiões relacionadas ao povo negro deve ser combatida por todos, independentes da raça, que pretendem construir uma sociedade igualitária no país.
Uma questão que também merece nossa reflexão, neste dia, é a continuidade da visão elitista da história do povo brasileiro, que continua sendo contada a partir da versão dos colonizadores, sem levar em consideração a importância de outras raças, que são sempre colocadas em plano inferior.
O resgate e inclusão a presença histórica da raça negra passa pelo estudo da importância dos quilombos, como o de Palmares, que foram os primeiros focos de resistência coletiva contra a opressão da elite, podendo ser considerado como embriões da luta por uma nova sociedade, que continua nos dias atuais.
Em busca deste resgate histórico, o movimento negro vem afirmando ao longo dos anos que “13 de maio não é dia de negro”, buscando desmistificar a idéia que a abolição da escravidão no Brasil se deu a partir da bondade da Princesa Izabel, como se procura mostrar em alguns livros, mas com a luta dos negros e das negras por liberdade, como foi o caso do Quilombo dos Palmares e do próprio Zumbi.
De um modo geral, observa-se que o dia de hoje tem uma importância fundamental para que se alcance uma verdadeira democracia racial entre nós, pois do contrário, continuaremos com as tentativas de esconder a verdade, empurrando o problema para debaixo do tapete, sem encontrar as saídas necessárias para vencer o racismo.
Finalizando, registro que teremos em todo Brasil, neste dia 20 de novembro, eventos comemorativos ao Dia da Consciência Negra, como no caso de Recife, onde haverá um ato no Pátio de São Pedro no final da tarde, precedido de caminhadas no centro da Cidade, cabendo a todos e todas que querem construir uma sociedade igualitária se fazer presentes e participar.
Neste dia, em 1695, morria Zumbi, que nunca aceitou ser escravo e buscou construir uma sociedade livre no Quilombo dos Palmares, sendo o maior líder daquele local e que foi combatido pelos poderosos da época até seu assassinato.
O Dia da Consciência Negra, criado pelo movimento negro, além de representar uma homenagem a Zumbi, objetiva ampliar o combate sobre o preconceito racial existente na sociedade brasileira e a necessidade de se criar condições para que a população negra seja respeitada e possa viver com dignidade.
Hoje é uma ótima oportunidade de reflexão sobre quais são os espaços ocupados pela população afro-descendente nas diversas esferas sociais, se tem seus direitos garantidos e se são tratados de forma igualitária as pessoas de pele branca.
Esta reflexão não é para manter feridas abertas, mas sim para buscar formas de cura para as mesmas, pois só aprofundando o debate sobre o tema é que a sociedade brasileira conseguirá acabar com a mazela do racismo ainda existente entre nós.
A história de Zumbi foi uma eterna busca de viver em liberdade e, atualmente, nós, negros e negras continuam lutando por liberdade, para que possamos viver a cultura e religiosidade da raça afro-brasileira, sem que seja considerada simplesmente como parte do folclore brasileiro.
Uma das questões fundamentais para se alcançar esta liberdade se relaciona a necessidade do Brasil ser um Estado realmente laico, respeitando as diversas expressões religiosas, incluindo aquelas de matriz africana, e até o direito das pessoas serem ateístas sem nenhuma forma de discriminação.
Neste sentido, as ações preconceituosas contra os seguidores do candomblé e demais religiões relacionadas ao povo negro deve ser combatida por todos, independentes da raça, que pretendem construir uma sociedade igualitária no país.
Uma questão que também merece nossa reflexão, neste dia, é a continuidade da visão elitista da história do povo brasileiro, que continua sendo contada a partir da versão dos colonizadores, sem levar em consideração a importância de outras raças, que são sempre colocadas em plano inferior.
O resgate e inclusão a presença histórica da raça negra passa pelo estudo da importância dos quilombos, como o de Palmares, que foram os primeiros focos de resistência coletiva contra a opressão da elite, podendo ser considerado como embriões da luta por uma nova sociedade, que continua nos dias atuais.
Em busca deste resgate histórico, o movimento negro vem afirmando ao longo dos anos que “13 de maio não é dia de negro”, buscando desmistificar a idéia que a abolição da escravidão no Brasil se deu a partir da bondade da Princesa Izabel, como se procura mostrar em alguns livros, mas com a luta dos negros e das negras por liberdade, como foi o caso do Quilombo dos Palmares e do próprio Zumbi.
De um modo geral, observa-se que o dia de hoje tem uma importância fundamental para que se alcance uma verdadeira democracia racial entre nós, pois do contrário, continuaremos com as tentativas de esconder a verdade, empurrando o problema para debaixo do tapete, sem encontrar as saídas necessárias para vencer o racismo.
Finalizando, registro que teremos em todo Brasil, neste dia 20 de novembro, eventos comemorativos ao Dia da Consciência Negra, como no caso de Recife, onde haverá um ato no Pátio de São Pedro no final da tarde, precedido de caminhadas no centro da Cidade, cabendo a todos e todas que querem construir uma sociedade igualitária se fazer presentes e participar.
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