Considero que a questão do preconceito racial representa um dos maiores tabus do Brasil, não havendo aprofundamento do debate sobre o assunto, buscando se encontrar formas de combater as práticas racistas existentes entre nós, decorrentes de uma sociedade de origem colonial.
Entendo que o preconceito racial se trata de uma ferida aberta, que não encontrará cura enquanto não for discutido seriamente por parte da sociedade brasileira, objetivando se encontrar as saídas que o caso requer.
O aprofundamento do debate deverá proporcionar um diagnóstico das raízes do preconceito entre nós, possibilitando se encontrar soluções para ações preconceituosas seja no trabalho, escola ou em qualquer relação social.
A fuga deste debate favorece os racistas, que se julgam superiores as outras pessoas devido à cor de sua pele, mantendo um relacionamento preconceituoso no cotidiano, menosprezando as pessoas de outra cor e raça, principalmente a população negra, que é a que mais sofre descriminação no Brasil.
O debate do racismo é de importância fundamental para que tenhamos condições, em um futuro próximo, de afirmar que estamos concretamente vivendo em uma democracia racial, aonde nenhuma pessoa venha ser discriminada pela sua origem racial, revertendo a conjuntura atual de atitudes preconceituosas.
O debate de práticas racistas se torna fundamental para a busca das saídas, logo compreendo que o tema não deve ser tratado de forma secundária, devendo compor a agenda dos diversos segmentos sociais, sempre avaliando tudo aquilo que possa significar um processo de descriminação racial.
Ao ser iniciada a discussão deste tema, encontramos a oposição daqueles que defendem a idéia de que vivemos numa democracia racial, onde a problemática brasileira se encontra na questão social e não na questão da cor da pele das pessoas, afirmando que, na realidade, deveríamos combater a exclusão dos brasileiros e das brasileiras, que vivem em situação de risco ou em plena miséria.
Lógico que concordamos coma importância do debate sobre a exclusão social, mas se for realizada uma análise, veremos que a maior parte da população excluída é representada por pessoas negras, indicando que as duas questões são faces do mesmo problema, ou seja, falar do preconceito racial no Brasil é também falar da exclusão social.
Cabe o registro que a população negra compõe o quadro daquelas pessoas que se encontra desempregadas ou em subempregos e a parcela que consegue empregos devem se sujeitar, em muitos casos, a receberem salários inferiores de empregados brancos,além das dificuldades para s possíveis promoções.
Apesar das dificuldades, observamos que uma parcela cada vez mais crescente da população negra vem terminando os estudos e assumindo posições importantes na sociedade, mas mesmo aqui se observa o racismo com relação a estas pessoas, através de frases como: “ que neguinho inteligente” ou “apesar de ser negra, ela é muito competente”, o que não se escuta ao falar de pessoas brancas, ou,você já ouviu a frase: “que branquinho inteligente”?
Compreendo que um debate sincero sobre o tema do preconceito na sociedade brasileira, poderá possibilitar que muitos negros e muitas negras que não assumem a cor de sua pele, possam superar o medo da descriminação e se vejam a importância da cor de sua pele e de sua raça, bem como não aceitem o discurso da elite que não há preconceitos entre nós e que já se encontra incorporado no pensamento de parte da sociedade.
A discussão do tema racial é fundamental para se vença as formas de intolerância contras as religiões de matriz africana, bem como as demais formas de expressão da população negra, construindo uma sociedade realmente plural, onde cada pessoa veja no outro uma pessoa igual , sem se preocupar com a cor de sua pele, vencendo o racismo ainda existente entre nós.
Como estamos no Mês da Consciência Negra, temos uma ótima oportunidade para iniciar o debate, que tal irmos a ele?
Entendo que o preconceito racial se trata de uma ferida aberta, que não encontrará cura enquanto não for discutido seriamente por parte da sociedade brasileira, objetivando se encontrar as saídas que o caso requer.
O aprofundamento do debate deverá proporcionar um diagnóstico das raízes do preconceito entre nós, possibilitando se encontrar soluções para ações preconceituosas seja no trabalho, escola ou em qualquer relação social.
A fuga deste debate favorece os racistas, que se julgam superiores as outras pessoas devido à cor de sua pele, mantendo um relacionamento preconceituoso no cotidiano, menosprezando as pessoas de outra cor e raça, principalmente a população negra, que é a que mais sofre descriminação no Brasil.
O debate do racismo é de importância fundamental para que tenhamos condições, em um futuro próximo, de afirmar que estamos concretamente vivendo em uma democracia racial, aonde nenhuma pessoa venha ser discriminada pela sua origem racial, revertendo a conjuntura atual de atitudes preconceituosas.
O debate de práticas racistas se torna fundamental para a busca das saídas, logo compreendo que o tema não deve ser tratado de forma secundária, devendo compor a agenda dos diversos segmentos sociais, sempre avaliando tudo aquilo que possa significar um processo de descriminação racial.
Ao ser iniciada a discussão deste tema, encontramos a oposição daqueles que defendem a idéia de que vivemos numa democracia racial, onde a problemática brasileira se encontra na questão social e não na questão da cor da pele das pessoas, afirmando que, na realidade, deveríamos combater a exclusão dos brasileiros e das brasileiras, que vivem em situação de risco ou em plena miséria.
Lógico que concordamos coma importância do debate sobre a exclusão social, mas se for realizada uma análise, veremos que a maior parte da população excluída é representada por pessoas negras, indicando que as duas questões são faces do mesmo problema, ou seja, falar do preconceito racial no Brasil é também falar da exclusão social.
Cabe o registro que a população negra compõe o quadro daquelas pessoas que se encontra desempregadas ou em subempregos e a parcela que consegue empregos devem se sujeitar, em muitos casos, a receberem salários inferiores de empregados brancos,além das dificuldades para s possíveis promoções.
Apesar das dificuldades, observamos que uma parcela cada vez mais crescente da população negra vem terminando os estudos e assumindo posições importantes na sociedade, mas mesmo aqui se observa o racismo com relação a estas pessoas, através de frases como: “ que neguinho inteligente” ou “apesar de ser negra, ela é muito competente”, o que não se escuta ao falar de pessoas brancas, ou,você já ouviu a frase: “que branquinho inteligente”?
Compreendo que um debate sincero sobre o tema do preconceito na sociedade brasileira, poderá possibilitar que muitos negros e muitas negras que não assumem a cor de sua pele, possam superar o medo da descriminação e se vejam a importância da cor de sua pele e de sua raça, bem como não aceitem o discurso da elite que não há preconceitos entre nós e que já se encontra incorporado no pensamento de parte da sociedade.
A discussão do tema racial é fundamental para se vença as formas de intolerância contras as religiões de matriz africana, bem como as demais formas de expressão da população negra, construindo uma sociedade realmente plural, onde cada pessoa veja no outro uma pessoa igual , sem se preocupar com a cor de sua pele, vencendo o racismo ainda existente entre nós.
Como estamos no Mês da Consciência Negra, temos uma ótima oportunidade para iniciar o debate, que tal irmos a ele?
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