O mês de novembro é considerado o “Mês da Consciência Negra”, o que ainda não é do conhecimento da maioria da população brasileira. E por que motivo da escolha de novembro para ser o “Mês da Consciência Negra”?
Para responder esta pergunta, torna-se necessário realizar um resgate da História do Brasil, lembrando da escravidão dos negros, que eram trazidos da África para o Brasil, havendo a resistência de muitos dos africanos que fugiam das fazendas e dos engenhos e formavam os quilombos, comunidades onde buscavam viver de forma auto-sustentável, sendo, logicamente, combatidos pelo Governo e pelos “donos das terras”.
Entre os quilombos brasileiros, aquele que teve maior crescimento e organização foi o Quilombo dos Palmares, constituído em terras alagoanas, que chegou, na época, a ter 15% da população brasileira ali residindo.
No quilombo havia a preservação da cultura, tradição identidade e cultos religiosos africanos, o que levavam outros escravos tentarem fugir para lá, aumentando, naturalmente, a ira dos poderosos de então.
O maior líder do Quilombo dos Palmares foi Zumbi, que nasceu livre na comunidade, chegou a ser capturado aos 06 anos de idade e foi entregue a missionários, mas resistiu às tentativas de aculturamento, fugindo e retornando as terras de seu nascimento.
Zumbi nunca aceitou acordo de submissão do Quilombo dos Palmares ao Governo de Portugal, se tornando um líder militar e político, que passou a ser combatido, culminando com sua morte em 20 de novembro de 1695, o que levou ao fim do Quilombo, após mais de 100anos de resistência.
Em homenagem a História de Zumbi, um negro que não se subjugou ao poder dos brancos, os movimentos negros decidiram que a data de sua morte seria considerado o “Dia da Consciência Negra” e, atualmente, em todo mês de novembro é comemorado o “Mês da Consciência Negra”.
Durante todo mês deverão ser realizadas atividades que buscam combater as formas de descriminação racial contra o povo afro-brasileiro, na busca de diminuir o preconceito tão alarmante entre nós, apesar da falsa idéia que se tenta passar que vivemos numa democracia racial.
Como podemos estar vivendo em uma democracia racial, se as oportunidades para as pessoas negras não são iguais que são oferecidas para as pessoas consideradas brancas. Ou você acha o contrário? Bem, para comprovar, basta dar uma olhada em seu local de trabalho e/ou de estudo, onde a grande maioria são pessoas brancas, não se dando oportunidades para os(as) afro-brasileiros(as).
A população negra é a principal vítima da exclusão dentro da sociedade brasileira, residindo, em sua maioria, em péssimas condições e como já afirmei em outro texto deste blog, nós, afro-brasileiros(as), sabemos o quando este discurso de democracia racial é falso, onde, diariamente, sentimos o preconceito pela cor de nossa pele, que, pode ocorrer de forma velada e direta, como no caso de algumas abordagens da Polícia, no tratamento em alguns órgãos públicos e na seleção de empregos de muitas empresas e na falta de respeito as religiões de matriz africana e as expressões culturais, como o maracatu e o afoxé.
O preconceito pode, também, ser observado deforma sutil, seja pela forma de olhar, através de uma piadinha “sem malícia”, bem como em determinadas expressões de nossa língua, onde branco é tudo de bom e negro representa o que é mal, como exemplo, “denegrir a imagem”.Diante deste quadro, as atividades que serão desenvolvidas durante o mês de novembro, buscam ampliar o envolvimento da sociedade no combate ao preconceito racial e a garantia da igualdade entre todos independentes da cor da pele.
Sendo assim, ressaltamos a importância da participação de todos nós nas atividades que estão sendo programadas para o mês de novembro em todo Brasil, lembrando que aqui, em Recife, t destacamos:
- Dia 03 de novembro: III Caminhada dos Terreiros de Matriz Africana e Afro-descendentes, com saída a partir das 15:00 horas do Marco Zero e término no Memorial Zumbi dos Palmares, localizado no Pátio da Igreja da Basílica de Nossa Senhora do Carmo, Centro do Recife.
- Dia 20 de novembro: Atividade político- cultural das 14;00 às 22:00 horas , no Memorial Zumbi dos Palmares, localizado no Pátio da Igreja da Basílica de Nossa Senhora do Carmo, Centro do Recife.
Para responder esta pergunta, torna-se necessário realizar um resgate da História do Brasil, lembrando da escravidão dos negros, que eram trazidos da África para o Brasil, havendo a resistência de muitos dos africanos que fugiam das fazendas e dos engenhos e formavam os quilombos, comunidades onde buscavam viver de forma auto-sustentável, sendo, logicamente, combatidos pelo Governo e pelos “donos das terras”.
Entre os quilombos brasileiros, aquele que teve maior crescimento e organização foi o Quilombo dos Palmares, constituído em terras alagoanas, que chegou, na época, a ter 15% da população brasileira ali residindo.
No quilombo havia a preservação da cultura, tradição identidade e cultos religiosos africanos, o que levavam outros escravos tentarem fugir para lá, aumentando, naturalmente, a ira dos poderosos de então.
O maior líder do Quilombo dos Palmares foi Zumbi, que nasceu livre na comunidade, chegou a ser capturado aos 06 anos de idade e foi entregue a missionários, mas resistiu às tentativas de aculturamento, fugindo e retornando as terras de seu nascimento.
Zumbi nunca aceitou acordo de submissão do Quilombo dos Palmares ao Governo de Portugal, se tornando um líder militar e político, que passou a ser combatido, culminando com sua morte em 20 de novembro de 1695, o que levou ao fim do Quilombo, após mais de 100anos de resistência.
Em homenagem a História de Zumbi, um negro que não se subjugou ao poder dos brancos, os movimentos negros decidiram que a data de sua morte seria considerado o “Dia da Consciência Negra” e, atualmente, em todo mês de novembro é comemorado o “Mês da Consciência Negra”.
Durante todo mês deverão ser realizadas atividades que buscam combater as formas de descriminação racial contra o povo afro-brasileiro, na busca de diminuir o preconceito tão alarmante entre nós, apesar da falsa idéia que se tenta passar que vivemos numa democracia racial.
Como podemos estar vivendo em uma democracia racial, se as oportunidades para as pessoas negras não são iguais que são oferecidas para as pessoas consideradas brancas. Ou você acha o contrário? Bem, para comprovar, basta dar uma olhada em seu local de trabalho e/ou de estudo, onde a grande maioria são pessoas brancas, não se dando oportunidades para os(as) afro-brasileiros(as).
A população negra é a principal vítima da exclusão dentro da sociedade brasileira, residindo, em sua maioria, em péssimas condições e como já afirmei em outro texto deste blog, nós, afro-brasileiros(as), sabemos o quando este discurso de democracia racial é falso, onde, diariamente, sentimos o preconceito pela cor de nossa pele, que, pode ocorrer de forma velada e direta, como no caso de algumas abordagens da Polícia, no tratamento em alguns órgãos públicos e na seleção de empregos de muitas empresas e na falta de respeito as religiões de matriz africana e as expressões culturais, como o maracatu e o afoxé.
O preconceito pode, também, ser observado deforma sutil, seja pela forma de olhar, através de uma piadinha “sem malícia”, bem como em determinadas expressões de nossa língua, onde branco é tudo de bom e negro representa o que é mal, como exemplo, “denegrir a imagem”.Diante deste quadro, as atividades que serão desenvolvidas durante o mês de novembro, buscam ampliar o envolvimento da sociedade no combate ao preconceito racial e a garantia da igualdade entre todos independentes da cor da pele.
Sendo assim, ressaltamos a importância da participação de todos nós nas atividades que estão sendo programadas para o mês de novembro em todo Brasil, lembrando que aqui, em Recife, t destacamos:
- Dia 03 de novembro: III Caminhada dos Terreiros de Matriz Africana e Afro-descendentes, com saída a partir das 15:00 horas do Marco Zero e término no Memorial Zumbi dos Palmares, localizado no Pátio da Igreja da Basílica de Nossa Senhora do Carmo, Centro do Recife.
- Dia 20 de novembro: Atividade político- cultural das 14;00 às 22:00 horas , no Memorial Zumbi dos Palmares, localizado no Pátio da Igreja da Basílica de Nossa Senhora do Carmo, Centro do Recife.
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