Em diversos setores da sociedade vem se discutindo a necessidade da implantação de projetos de coleta seletiva, diante interesses sócio-ambientais ou econômicos.
Um projeto de coleta seletiva pode ser implantado tanto pelo poder público (Prefeitura) como pela iniciativa de segmentos sociais, onde, observamos, em muitos casos, que a queima de etapas faz com os objetivos pretendidos não sejam alcançados.
Neste contexto, apresentamos, abaixo, alguns passos que julgamos necessários para elaboração e implantação de um projeto de coleta seletiva sustentável, que deve ser adaptado a cada realidade:
1. Formação de um grupo interessado no assunto, tendo como ponto de partida a discussão, a partir da realidade local, sobre questões relacionadas aos resíduos sólidos (lixo) desde sua geração até a destinação final.
2. Elaboração do projeto de coleta seletiva, contando com as seguintes informações:
· Quantidade diária e caracterização do lixo produzido na localidade;
· Tipos de materiais recicláveis a serem separados seletivamente;
· Destino a ser dado aos materiais coletados seletivamente, que, geralmente, envolve grupo de catadores;
· Identificação de parceiros para a realização do projeto da coleta seletiva (ONGs, poder público, escolas, comércio, indústria, condomínios, etc.);
· Plano de sensibilização e educativo da população.
· Maneira de armazenar o lixo em cada residência, separando os recicláveis dos não-recicláveis;
· Tipo de veículos/equipamentos a serem utilizados na coleta seletiva;
· Roteiro e freqüência da coleta seletiva na comunidade;
· Local de armazenagem dos resíduos coletados seletivamente, que deve ser licenciado pelo órgão ambiental.
3. Realização das ações de sensibilização e educativas da população, cuja duração vai depender dos resultados alcançados, utilizando uma linguagem acessível à população e instrumentos como:
· Reuniões com dinâmicas participativas;
· Panfletos/cartazes;
· Rádio comunitária, caso existente na localidade;
· Carro de som/anuncicleta (se houver recursos financeiros disponíveis)
· Envolvimento dos grupos organizados da área (entidades religiosas, escolas, clubes, associações);
· Atividades sociais e culturais (gincanas, torneios, festas).
4. Início do processo de coleta seletiva, que só deve ocorrer após uma avaliação dos resultados obtidos com as ações de sensibilização e educativas.
Com referência aos catadores (as) de materiais recicláveis, o projeto deve levar em consideração:
· Quantidade de catadores na área do projeto (por sexo, idade, etc.);
· Necessidades emergenciais dos catadores e catadoras (documentação, assistência médica, assistência social, ações de alfabetização e de organização, entre outras);
· Localização dos deposeiros e comerciantes de recicláveis;
· Forma de participação dos (as) catadores (as) na coleta seletiva ou os procedimentos de doação dos materiais recicláveis aos mesmos (as);
· Procedimentos para organização dos (as) catadores (as) e forma e freqüência de ressarcimento dessas pessoas diante a comercialização dos materiais recicláveis.
Um projeto de coleta seletiva pode ser implantado tanto pelo poder público (Prefeitura) como pela iniciativa de segmentos sociais, onde, observamos, em muitos casos, que a queima de etapas faz com os objetivos pretendidos não sejam alcançados.
Neste contexto, apresentamos, abaixo, alguns passos que julgamos necessários para elaboração e implantação de um projeto de coleta seletiva sustentável, que deve ser adaptado a cada realidade:
1. Formação de um grupo interessado no assunto, tendo como ponto de partida a discussão, a partir da realidade local, sobre questões relacionadas aos resíduos sólidos (lixo) desde sua geração até a destinação final.
2. Elaboração do projeto de coleta seletiva, contando com as seguintes informações:
· Quantidade diária e caracterização do lixo produzido na localidade;
· Tipos de materiais recicláveis a serem separados seletivamente;
· Destino a ser dado aos materiais coletados seletivamente, que, geralmente, envolve grupo de catadores;
· Identificação de parceiros para a realização do projeto da coleta seletiva (ONGs, poder público, escolas, comércio, indústria, condomínios, etc.);
· Plano de sensibilização e educativo da população.
· Maneira de armazenar o lixo em cada residência, separando os recicláveis dos não-recicláveis;
· Tipo de veículos/equipamentos a serem utilizados na coleta seletiva;
· Roteiro e freqüência da coleta seletiva na comunidade;
· Local de armazenagem dos resíduos coletados seletivamente, que deve ser licenciado pelo órgão ambiental.
3. Realização das ações de sensibilização e educativas da população, cuja duração vai depender dos resultados alcançados, utilizando uma linguagem acessível à população e instrumentos como:
· Reuniões com dinâmicas participativas;
· Panfletos/cartazes;
· Rádio comunitária, caso existente na localidade;
· Carro de som/anuncicleta (se houver recursos financeiros disponíveis)
· Envolvimento dos grupos organizados da área (entidades religiosas, escolas, clubes, associações);
· Atividades sociais e culturais (gincanas, torneios, festas).
4. Início do processo de coleta seletiva, que só deve ocorrer após uma avaliação dos resultados obtidos com as ações de sensibilização e educativas.
Com referência aos catadores (as) de materiais recicláveis, o projeto deve levar em consideração:
· Quantidade de catadores na área do projeto (por sexo, idade, etc.);
· Necessidades emergenciais dos catadores e catadoras (documentação, assistência médica, assistência social, ações de alfabetização e de organização, entre outras);
· Localização dos deposeiros e comerciantes de recicláveis;
· Forma de participação dos (as) catadores (as) na coleta seletiva ou os procedimentos de doação dos materiais recicláveis aos mesmos (as);
· Procedimentos para organização dos (as) catadores (as) e forma e freqüência de ressarcimento dessas pessoas diante a comercialização dos materiais recicláveis.
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