Costumeiramente, escutamos algumas pessoas afirmarem que os cultos das religiões de matriz africana representam riscos para preservação das matas, devido ao acúmulo dos materiais decorrentes das oferendas aos Orixás e risco de incêndio e risco de incêndio pelo uso de velas, assim como, também, representaria problemas aos rios e ao mar, diante o lançamento de tais oferendas nos cursos de água.
A defesa da preservação ambiental utilizada por determinadas pessoas para manter o posicionamento acima, na verdade representa um preconceito contra religiões de matriz africana, como o candomblé, por exemplo, já que estas mesmas pessoas, em sua maioria, não se posicionam contrárias aos responsáveis por danos realmente mais sérios contra o meio ambiente.
Contrapondo a idéia acima, grande parte dos (as) representantes das religiões de matriz africana vem defendendo a necessidade que os cultos sejam realizados de forma sustentável, tendo como princípio que cada Orixá se relaciona com um elemento da natureza, sendo esta questão ressaltada em uma frase: “sem folhas, não há Orixás”.
Lembramos que além das ações de cada terreiro, este assunto já foi objeto de duas oficinas realizadas pelos representantes das religiões de matriz africana juntamente com a Prefeitura do Recife em 2008 e 2009, durante a Semana de Meio Ambiente, onde se viu a importância de cada folha e planta para o culto aos Orixás.
Em julho passado, durante o III Encontro Pernambucano das Mulheres de Terreiro, o tema ambiental fez parte da agenda do evento, sendo tema de uma das 09 oficinas ali realizadas, onde, posteriormente o plenário aprovou as propostas de tal oficina, que norteiam sobre a realização de ações de educação ambiental, produção de materiais educativos, reciclagem dos resíduos gerados nas atividades de cada terreiro, entre outras.
Observa-se, então, que a preservação da natureza é essencial para o culto aos Orixás por parte das religiões afro-brasileiras, cabendo para cada um de nós que defendenos a liberdade religiosa efetuar o combate ao preconceito e a descriminação que há contra tais religiões.
A defesa da preservação ambiental utilizada por determinadas pessoas para manter o posicionamento acima, na verdade representa um preconceito contra religiões de matriz africana, como o candomblé, por exemplo, já que estas mesmas pessoas, em sua maioria, não se posicionam contrárias aos responsáveis por danos realmente mais sérios contra o meio ambiente.
Contrapondo a idéia acima, grande parte dos (as) representantes das religiões de matriz africana vem defendendo a necessidade que os cultos sejam realizados de forma sustentável, tendo como princípio que cada Orixá se relaciona com um elemento da natureza, sendo esta questão ressaltada em uma frase: “sem folhas, não há Orixás”.
Lembramos que além das ações de cada terreiro, este assunto já foi objeto de duas oficinas realizadas pelos representantes das religiões de matriz africana juntamente com a Prefeitura do Recife em 2008 e 2009, durante a Semana de Meio Ambiente, onde se viu a importância de cada folha e planta para o culto aos Orixás.
Em julho passado, durante o III Encontro Pernambucano das Mulheres de Terreiro, o tema ambiental fez parte da agenda do evento, sendo tema de uma das 09 oficinas ali realizadas, onde, posteriormente o plenário aprovou as propostas de tal oficina, que norteiam sobre a realização de ações de educação ambiental, produção de materiais educativos, reciclagem dos resíduos gerados nas atividades de cada terreiro, entre outras.
Observa-se, então, que a preservação da natureza é essencial para o culto aos Orixás por parte das religiões afro-brasileiras, cabendo para cada um de nós que defendenos a liberdade religiosa efetuar o combate ao preconceito e a descriminação que há contra tais religiões.
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